Na tentativa de “salvar” a fábrica da Venezuela, que já produziu mais de 4 mil veículos por mês e hoje consegue tirar no máximo 100 unidades de Corolla e Hilux da linha de montagem inaugurada há 36 anos, a Toyota decidiu que Rafael Chang, presidente da empresa no Brasil, também vai chefiar a operação venezuelana.

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A fábrica mantém cerca de 1 mil funcionários, apesar do baixo uso da capacidade. A intenção de Chang, que presidiu a filial por dois anos antes de assumir o cargo atual, há um ano, é ampliar as exportações de peças para o mercado de reposição. Um dos clientes pode ser o mercado brasileiro.

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A fábrica da Venezuela produz a versão antiga da picape Hilux, por isso peças como para-choques poderiam ser exportadas para o Brasil, explica Chang, que aceitou o desafio de acumular as duas presidências após outros executivos terem recusado o cargo no país que passa por severa crise política, econômica e social. A empresa já exporta para a Argentina.

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“Estamos vendendo carros basicamente para empresas, que conseguem nos pagar com dólares que usamos para comprar peças”, explica Chang.

A Ford e a Fiat-Chrysler também estão com linhas quase paralisadas. A General Motors deixou o país após ter a fábrica confiscada pelo governo no ano passado. Em 2007, a Venezuela produziu 318 mil veículos. Em 2017, foram cerca de 2 mil unidades. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.