Tomate e passagem aérea puxam IPC-S pra baixo

Os itens tomate e passagem aérea figuraram entre as principais influências negativas no Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na passagem da última leitura de abril para a primeira quadrissemana de maio. Nesse período, o IPC-S passou de 0,52% para 0,45%, divulgou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O tomate recuou de -0,47% para -13,16%, enquanto a passagem aérea passou de -13,01% para -8,13% – embora tenha diminuído a queda, esse item foi um dos que mais pesaram para a desaceleração do IPC-S. Completam a lista dos cinco itens com maiores influências negativas a tarifa de telefone residencial (de -1,48% para -1,91%), tarifa de eletricidade residencial (de -0,29% para -0,49%) e mexerica (de -4,84% para -14,29%).

Já os cinco itens que registraram as maiores influências positivas foram refeições em bares e restaurantes (de 0,65% para 0,59%), batata-inglesa (de 13,89% para 10%), leite tipo longa vida (de 4,52% para 4,01%), vasodilatador para pressão arterial (de 2,99% para 3,59%) e plano e seguro de saúde, que repetiu o valor de 0,64% apurado na leitura anterior.

Das oito classes de despesas analisadas, cinco registraram decréscimo. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (de 0,95% para 0,68%). A FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,48% para 0,70%.

A instituição também destacou o item empregados domésticos (de 0,90% para 0,64%), dentro do grupo Habitação, tarifa de ônibus urbano (de -0,07% para -0,25%), do grupo Transportes, tarifa de telefone residencial (de -1,48% para -1,91%), no grupo Comunicação, e clínica veterinária (de 0,71% para 0,64%), no grupo Despesas Diversas.

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