O tomate desbancou a batata e voltou a ser o vilão da cesta básica. Com alta de 18,54%, o legume puxou o aumento de 2,56% no custo da alimentação em fevereiro. O valor por trabalhador foi calculado em R$ 293,25 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o que significa gasto adicional de R$ 7,31 em relação ao de janeiro. Em valores, Curitiba subiu de décimo para nono lugar no ranking das 18 capitais pesquisadas. Em termos percentuais, avançou de 11.º para 10.º.
Entre os 13 itens monitorados, seis encareceram. A farinha de trigo registrou o segundo maior incremento (8,76%), seguido da batata (6,72%), feijão (2,70%), carne (1,94%) e café (0,57%). O preço do leite ficou estável. Entre as quedas, destaque para a banana, que barateou 6,34%. Na sequência, aparecem óleo de soja (-3,54%), açúcar (-2,83%), manteiga (-2,53%), arroz (-1,69%) e pão (-0,90%).
Mínimo
Como em janeiro a cesta básica apresentou variação de 5,39%, o acumulado nos dois primeiros meses do ano já chega a 8,09%; e nos últimos 12 meses, a 19,13%. Um trabalhador residente em Curitiba comprometeu 47,01% do salário mínimo (R$ 678) apenas para comprar os mantimentos essenciais. Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para atender as necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família, conforme prevê a Constituição, seria de R$ 2.743,69.