O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, admitiu nesta quinta-feira, 8, que custo da energia térmica é elevado e precisa mesmo ser repassado aos consumidores, mas avaliou que esse preço seria impraticável se as tarifas para os consumidores não tivessem sido reduzidas em 20% pelo pacote de renovação antecipada das concessões de geração e transmissão.
“É claro que as termoelétricas são mais caras do que as hidrelétricas, então é preciso ter aumento de tarifas. Mas o custo das térmicas é conjuntural e ocorre sobre um patamar mais baixo após a redução estrutural das tarifas”, afirmou, durante audiência pública no Tribunal de Contas da União (TCU).
“Sem a redução das tarifas, custo das térmicas hoje seria impraticável para consumidores”, completou Tolmasquim, reforçando que esse é custo conjuntural e diminuirá quando os reservatórios das usinas hidrelétricas voltarem a seus níveis adequados.