A TIM se manifestou contra o lance dado pela Claro, no leilão de licenças para a telefonia celular de terceira geração (3G), na disputa pela terceira licença da área 1 (Rio de Janeiro Espírito Santo, Bahia e Sergipe). Esse lote foi leiloado na última terça-feira.
Na ocasião, o representante da Claro, segundo a TIM, entregou um envelope com a proposta de R$ 502 milhões, poucos segundos após o cronômetro da Anatel, que estabelece o tempo para a apresentação da proposta, ser zerado.
A TIM, que arrematou esse lote por R$ 628 milhões, quer que o lance da Claro seja desconsiderado para que ela (TIM) possa pagar menos pelo lote. A operadora tinha oferecido R$ 478 milhões pelo lote, quando teve sua proposta coberta pela Claro, o que levou a TIM a fazer uma nova proposta R$ 50 milhões mais cara.
A comissão de licitação da Anatel, no entanto, não atendeu à manifestação da TIM e manteve a validade da proposta da Claro. Os dirigentes da agência argumentam que o representante da Claro já havia se levantado da cadeira, no auditório da Anatel, para entregar a proposta, segundos antes do término do tempo. A TIM pode apresentar um recurso administrativo para questionar o lance da concorrente.