O governo conta com saldo de R$ 5,54 bilhões para bancar a subvenção do óleo diesel neste mês. Desde o início de junho, quando foi iniciado o programa de subsídio, até o fim de novembro foram gastos R$ 3,96 bilhões dos R$ 9,5 bilhões reservados no Tesouro para isso, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em seu site. Se for mantido o ritmo mensal de pagamento, o governo não gastará todo dinheiro reservado para reduzir o valor do combustível para a população.
O programa de subvenção foi criado em resposta à greve dos caminhoneiros, em maio, em protesto às variações diárias e elevadas do preço do diesel nos últimos meses. Como a Petrobras, principal fornecedora, alinha seus preços aos do mercado internacional, toda vez que a cotação do petróleo e dos seus derivados sobe nas principais bolsas mundiais de negociação, o produto fica mais caro nos postos do Brasil. Nos últimos meses, no entanto, a commodity desvalorizou, o que tem contribuído para que o governo não gaste tanto para subsidiar o combustível.
A diretoria da ANP aprovou na quinta-feira, 6, o pagamento de mais R$ 79,4 milhões a cinco importadores – Sul Plata (R$ 5,94 milhões); Greenergy (R$ 18,75 milhões); Blueway (R$ 43,6 milhões); Êxito (R$ 143,5 mil); e Flamma (R$ 10,79 milhões).