Brasília – O Tesouro Nacional rebateu ontem as pesquisas publicadas na semana passada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) e pela consultoria A.T. Kearney que apontam uma situação desfavorável para o Brasil nas áreas de competitividade e de investimentos. A pesquisa do WEF afirmava que o Brasil caiu para a 75.ª posição no ranking de índices macroeconômicos, o que deixou o País em uma situação pior no ranking geral de competitividade.

No entanto, o Tesouro Nacional considera que os dados utilizados na pesquisa relativos a índices econômicos estavam defasados, porque eram de 2002 e 2003, por isso, o governo brasileiro decidiu fazer por sua conta uma avaliação de que posição o Brasil teria se os dados fossem de 2004.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, os números de 2004 deixariam o Brasil na 55.ª posição no índice de macroeconomia. Levy também destacou que o índice do WEF levava em consideração não só os indicadores, mas também opiniões de investidores, que eram positivas para o País.

No caso do trabalho divulgado pela A.T. Kearney, o Brasil caiu da 9.ª para a 17.ª posição no índice de confiança dos investidores. No entanto, Levy afirmou que os dados precisam ser analisados com mais cuidado. Ele lembrou que os pontos considerados mais críticos para investimento de empresas foram temas como ameaça para a segurança de empregados e fraudes e sabotagem feitas por empregados, que costumam ser um problema para países em desenvolvimento. Isso significa que, por essa avaliação, os países desenvolvidos acabam melhorando sua posição no ranking em detrimento de economias em desenvolvimento.

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