A coordenadora de operações da Dívida Pública Federal, Márcia Tapajós, disse nesta quarta-feira, 25, que a atuação extraordinária do Tesouro Nacional de maio a julho não reduziu o colchão de liquidez do órgão.

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“O nosso colchão de liquidez era de R$ 575 bilhões, e mesmo após recompra líquida de R$ 22,042 bilhões já houve entrada semelhante de recursos nessa conta. Então o efeito é praticamente nulo, e o colchão continua no mesmo patamar”, afirmou.

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Segundo ela, o Tesouro não está em um cenário de dificuldades de emitir títulos públicos. “Já estamos retomando as emissões normais de títulos, mas com cuidado, gradativamente”, completou.

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Márcia negou que o Tesouro esteja sancionando juros mais altos. Segundo ela, o órgão segue a curva de juros do mercado. “Estamos evitando colocar papéis prefixados mais longos, que têm maiores custos. O Tesouro está dando preferência às LFTs”, completou.

Durante a coletiva, ela destacou ainda que o custo médio do estoque da Dívida Pública Federal (DPF) em 12 meses é o maior desde outubro de 2017. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,04% ao ano em maio para 10,31% ao ano em junho.