Com recorde de operações em novembro, o Programa Tesouro Direto chegou a um estoque de R$ 39,6 bilhões em títulos nas mãos dos participantes dessa modalidade. O montante é 8% superior ao estoque de outubro (R$ 38,1 bilhões) e representa uma alta 64,9% em relação a novembro de 2015 (R$ 24,0 bilhões).

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De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira, 19, as aplicações no mês passado somaram R$ 1,8 bilhão, enquanto os resgates ficaram em R$ 715,2 milhões, dos quais R$ 669,1 milhões se referem a recompras e R$ 46 milhões a vencimentos dos papéis.

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Em novembro, foram 181.498 operações de investimento, com valor médio de R$ 10.142, mas, de acordo com o Tesouro, 71,9% das aplicações tiveram valores de até R$ 5 mil, o que mostra que o Tesouro Direto tem sido um instrumento usado principalmente por pequenos investidores.

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Mais da metade da demanda em novembro foi por títulos indexados a IPCA, que responderam por 58,4% do total. Na sequência, os papéis remunerados pela Selic tiveram 24,2% de participação, enquanto os títulos prefixados corresponderam a 17,4% nas operações.

Os títulos remunerados por índices de preços também respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 62,5%. Na sequência aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 19,0%, e os títulos prefixados, com 17,6%.

Olhando o prazo das operações, os papéis com vencimentos entre um e cinco anos responderam por 51,2% dos investimentos em novembro. Os títulos com prazo de cinco a dez anos representaram 29,5% das operações e a fatia de papéis com prazos superiores a dez anos foi de 19,4%.

No mês passado, o número de investidores ativos chegou a 382.559, com uma alta de 73,4% em 12 meses. Já a quantidade de investidores cadastrados no programa chegou a 1,077 milhão, com expansão de 78,4% no mesmo período.