As despesas totais do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) somaram no período de janeiro a julho deste ano R$ 309,136 bilhões, o que representa um crescimento de 15,91% em relação a igual período do ano passado. Somente em julho, as despesas totais somaram R$ 51,088 bilhões. Em junho deste ano, as despesas totais somaram R$ 42,732 bilhões e, em julho de 2008, eram R$ 46,376 bilhões.
No acumulado de 2009, as despesas com pessoal são as que mais crescem, com taxa de 19,13%, enquanto as despesas com investimentos cresceram 16,71%. As despesas de custeio tiveram expansão de 18,68%, no mesmo período. No acumulado de janeiro a julho de 2008 na comparação com igual período de 2007, as despesas totais do governo central cresciam 11,7%, com as despesas de investimento liderando aquela expansão, com alta de 48,6%. Enquanto as despesas de pessoal e de custeio cresciam, respectivamente, 9,3% e 11,2%, na mesma base de comparação.
As receitas totais nos sete primeiros meses deste ano tiveram queda de 1,5%, somando R$ 401,680 bilhões. As transferências para Estados e municípios, no período, tiveram baixa de 0,06% e a receita líquida (que desconta as transferências) caiu 1,81%, totalizando R$ 329,220 bilhões.
PPI
As despesas do Projeto Piloto de Investimentos (PPI) somaram em julho R$ 1,112 bilhão, alta de 24,9% ante junho. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, os investimentos do PPI somaram R$ 4,979 bilhões, uma expansão de 49% em comparação a igual período de 2008. O ritmo de crescimento do PPI é significativamente mais intenso do que o do investimento total, que somou R$ 15,015 bilhões de janeiro a julho, expansão de 17% ante igual período de 2008.
As contas do governo central em julho foram favorecidas pelas receitas de dividendos e pagamento de royalties. Em julho, o pagamento de royalties somou R$ 2,884 bilhões, ante R$ 1,063 bilhão em junho. O pagamento de dividendos da União somou, em julho, R$ 1,719 bilhão, ante R$ 1,135 bilhão no mês anterior.