O custo médio da Dívida Pública Federal (DPF) nos últimos 12 meses até março caiu para 11,46% ao ano, ante 11,57% ao ano em fevereiro. O custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) em 12 meses aumentou de 10,87% para 11,03% ao ano no mesmo período. Segundo o Tesouro Nacional, essa alta se deve principalmente à variação positiva, em março, dos indexadores atrelados aos títulos.
A parcela de títulos atrelados à taxa Selic (taxa flutuante) em relação ao total da DPF caiu de 20,64% em fevereiro para 18,59% em março, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional.
A participação de títulos prefixados subiu de 39,07% em fevereiro para 40,85% em março. Os títulos atrelados à inflação fecharam março em 36,32%, ante 35,91% do total da DPF em fevereiro. O total de papéis corrigidos pela taxa de câmbio caiu de 4,38% para 4,24% do total da DPF.
Resgate da DPF
Em março houve um resgate líquido da DPF no valor de R$ 3,302 bilhões, mas a apropriação de juros de R$ 16,633 bilhões levou a um aumento do estoque em 0,64%.
No acumulado do primeiro trimestre, houve um resgate líquido de R$ 96,110 bilhões, o que levou a uma queda no estoque da DPF, que fechou 2013 em R$ 2,122 trilhões. O resultado de março representa uma redução de R$ 42,198 bilhões em relação ao estoque de dezembro do ano passado. Parte do impacto dos resgates líquidos foi neutralizado pela correção de juros, que somou R$ 54,739 bilhões de janeiro a março de 2014.