Arte: Paulo Augusto |
O horário de verão permitiu uma redução de 4,5% no consumo de energia nos horários em que há um pico na demanda (das 17h às 21h). A informação é do Ministério de Minas e Energia, com base em dados preliminares do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Depois de 119 dias, o horário de verão termina à meia-noite de hoje (0h de domingo), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste (com exceção de Mato Grosso do Sul).
Em nota à imprensa, o governo informou que a redução do consumo de energia nos horários de pico foi de 2.014 MW, energia equivalente à geração das usinas de Angra 1 e 2. Essa economia significa ainda o abastecimento das cidades de Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Betim (MG) e Porto Alegre (RS).
Os efeitos do horário de verão no consumo de energia foram mais intensos na região Sul, onde a queda na demanda chegou a 5%. Nas outras duas regiões atingidas pelo horário de verão, a redução foi de 4,5%.
Horário de verão
O horário de verão já foi adotado no País 30 vezes desde 1931, sendo que a medida é repetida ininterruptamente desde 1985. O objetivo da mudança na hora oficial de algumas regiões é melhorar a segurança do sistema elétrico nacional, reduzindo os riscos de apagões nos horários de maior consumo.
De acordo com o ministério, a medida também contribui para diminuir o custo da energia, uma vez que as usinas térmicas (cuja energia é mais cara) são menos utilizadas nesse período.