Apesar de a criação de 127.648 postos de trabalho em agosto ser considerada acima do esperado, o analista da Tendências Consultoria Rafael Bacciotti avalia que o “cenário no terceiro trimestre é menos favorável e há pouco espaço para contratações, com as quedas do ritmo de atividade e da confiança na economia”, disse.
Para Bacciotti, os destaques de agosto foram os setores de serviço e comércio. No mês passado, serviços liderou a criação de empregos, com 64.290 pessoas a mais com carteira assinada do que demitidas. Já o comércio apresentou um saldo líquido de empregos de 50.070 vagas.
Apesar de o saldo líquido acumulado estar em 826 mil empregos entre janeiro e agosto, a Tendências projeta um saldo de 620 mil no fim do ano, já que normalmente o mês de dezembro é marcado por resultados negativos, com as demissões superando as contratações.
