O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, afirmou no início da noite desta sexta-feira, 16, que a economia brasileira é pouco exposta a moedas estrangeiras e pouco dependente de capital externo. “Possuímos um sistema financeiro sólido, com elevados níveis de capital e de provisão, baixa exposição a moedas estrangeiras e pouca dependência de recursos externos”, afirmou o presidente da autoridade monetária, em seu discurso de encerramento no XVI Seminário de Metas para a Inflação.

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Além disso, segundo Tombini, a regulação e supervisão prudenciais realizadas pelo BC são mais rigorosas do que as observadas na maioria das economias avançadas, o que ajuda na avaliação do comportamento dos mercados. “Nossa supervisão é intrusiva e conta com importantes sistemas de registros e monitoramento, permitindo uma avaliação abrangente e precisa do comportamento dos agentes e dos mercados”, disse.

Políticas monetárias.

O “arcabouço de políticas monetária e financeira” do Brasil é resiliente, disse Tombini. Em discurso, o presidente do BC resumiu essa estrutura em quatro pilares: o regime de metas para a inflação, o regime de câmbio flutuante, a política de acumulação de reservas e a regulação e supervisão prudenciais.

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“Em síntese, o nosso arcabouço de políticas monetária e financeira é resiliente. Foi testado em diversas situações adversas e se mostrou sólido, eficiente e com flexibilidade suficiente para se adaptar a cada contexto. Por isso, temos tranquilidade para atravessar esse período de transição da economia mundial, bem como a sua ‘Nova Normalidade’, qualquer que seja a sua configuração”, afirmou Tombini.