Os preços do petróleo registraram alta ontem, com os investidores ainda temendo uma eventual escassez de combustível nos EUA durante a temporada de verão, que se aproxima. O barril do petróleo para entrega em junho, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, fechou cotado a US$ 52,12, em alta de 0,17%.
Analistas do setor petrolífero estimam que, no segundo semestre deste ano, os preços possam se manter entre US$ 49 e US$ 50, devido ao crescimento dos estoques do produto, mas, para o futuro imediato, permanece a incerteza, devido ao temor de que as refinarias norte-americanas possam não atender a demanda por gasolina durante a temporada de verão, quando o consumo cresce muito.
Com a pressão da demanda e os baixos estoques, a capacidade de produção das refinarias deve sofrer pressão e consumir também os estoques de petróleo, o que pode afetar as cotações da commodity.
O presidente da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), xeque Ahmed Fahd al-Ahmed al-Sabah, disse ontem que o mercado petrolífero está bem abastecido e que um eventual aumento da produção do cartel, em sua reunião de junho, deve levar em conta a evolução dos preços e da demanda.