O presidente Michel Temer decidiu cancelar a viagem que faria pelo Sudeste Asiático na próxima semana. O roteiro já havia sido encurtado, mas, neste domingo, 29, o Palácio do Planalto começou a desmobilizar a equipe que acompanharia o presidente.

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Esta é a segunda vez que Temer cancela a visita que faria a países da região. Em janeiro, ele desistiu de viajar por recomendação médica, depois de passar por procedimentos cirúrgicos para desobstruir a uretra.

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A decisão de Temer permanecer no País ocorre no momento em que as investigações sobre o inquérito dos portos avança sobre familiares do presidente. Na próxima quinta-feira, uma das filhas de Temer, Maristela, vai prestar depoimento no inquérito que apura as suspeitas de corrupção em empresas do setor portuário. As suspeitas dos investigadores é de que uma reforma na casa dela tenha sido utilizada para lavar dinheiro de propina destinada ao emedebista.

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Segundo o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), como os presidentes da Câmara e do Senado também teriam que deixar o País para não ficarem inelegíveis, Temer optou por ficar no Brasil para não comprometer a votação de “temas importantíssimos no Congresso”.