A telefonia foi o assunto que liderou o ranking das reclamações no Procon-PR entre janeiro de 2001 e setembro de 2002. A informação consta do Cadastro de Fornecedores com Reclamações relativas a Produtos e Serviços, publicado pela Coordenadoria, cumprindo o Artigo 44 do Código de Defesa do Consumidor. Os fornecedores listados integram este Cadastro pelo período de cinco anos. “Os dados contidos na publicação referem-se a 9.442 processos administrativos concluídos no referido período, dos quais 9.078 foram resolvidos e outros 364 não tiveram solução,” informou o coordenador Naim Akel,

Os dez assuntos mais reclamados pela população, conforme o cadastro, foram: telefonia fixa, 2.164 reclamações; telefonia celular, 464 processos; cemitérios, 404 processos; bancos com 313; cartão de crédito, 296; fornecimento de energia, 289; editora (assinatura de periódicos), 266; serviço de água e esgoto, 253; venda e compra de veículos, 234; escola ( particular e faculdade), com 185.

Balanço

Num balanço relativo aos dois anos da sua gestão no Procon-PR, Akel disse que o volume de atendimentos deverá chegar, até o final do ano, a 230 mil, um recorde desde a criação do órgão – em 1991 – quando 13 mil consumidores foram atendidos. “Para alcançar este resultado, foram implementadas medidas como uma nova estratégia no atendimento ao público, contratação de atendentes, treinamentos, aquisição de moderna central telefônica digital para o 0800-411512 e criação de novas salas para audiências de conciliação.

Ações

Entre outras ações realizadas durante o ano estão a fiscalização de combustíveis, com análises de qualidade e da bandeira dos produtos comercializados nos postos de abastecimento, inúmeras visitas ao comércio e financeiras de Curitiba para orientar quanto a informação clara e precisa ao consumidor sobre preços, a prazo e à vista, percentual de juros, financeira; e uma campanha específica foi realizada para alertar a população quanto aos juros praticados no mercado financeiro. Os serviços bancários – qualidade do serviço prestado, informação ao consumidor, filas no atendimento – foram fiscalizados, inclusive, para verificar o cumprimento da lei estadual das filas, que determina prazo máximo de permanência. Os estacionamentos tiveram ações dos fiscais quanto a informação a cobrança por hora e por fração de hora, como determina a lei municipal que disciplina a matéria. Também em relação a estacionamentos, a Coordenadoria está mediando, em benefício do consumidor, a questão da cobrança, anunciada na imprensa, por alguns restaurantes de Santa Felicidade.

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