Telefone é gasto que mais pesou na inflação, depois de alimentos

Rio de Janeiro – A alta de preço dos alimentos foi responsável por 62% da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto. Os produtos não-alimentícios, houve alta de 0,22% em agosto e, com isto, a contribuição ficou em 0,18 ponto percentual.

O telefone fixo, cujas contas de agosto aumentaram 1,14% em média, foi o que item que mais pesou na inflação. Foi influenciado, principalmente, pelo reajuste ocorrido no valor da assinatura e nas tarifas de fixo para móvel em vigor a partir de 21 de julho.

Os itens que também se destacaram por exercerem pressão sobre o IPCA do mês foram: conserto de automóvel (1,41%), empregados domésticos (0,69%), plano de saúde (0,56%), colégios (0,49%) e ônibus urbanos (0,43%). No caso dos ônibus urbanos (0,43%), a pressão foi exercida pela região metropolitana de Belém, onde as tarifas foram reajustadas a partir do dia 07 de agosto.

A gasolina teve a principal queda do mês, com -0,89%, contribuindo em -0,04 ponto percentual. Quanto ao álcool, o preço do litro caiu 3,76%.

Neste ano os preços já aumentaram 2,8%. O resultado está acima do índice acumulado no mesmo período do ano passado: 1,78%. O IPCA é usado pelo governo federal como índice oficial da inflação. A coleta de preços é feita pelo IBGE em nove regiões metropolitanas do país, além de Goiânia e Brasília. A pesquisa se refere às famílias com renda mensal de um a 40 salários mínimos.

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