O consórcio responsável por administrar o aeroporto do Galeão, no Rio, definiu em assembleia a diretoria responsável pelo terminal, arrematado em novembro por R$ 19 bilhões. A Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro é formada por Odebrecht, Changi Airports e Infraero. À frente do consórcio será o ex-diretor do braço de Defesa e Tecnologia do grupo Odrebecht, Luiz Teive. A vice-presidência será ocupada pelo executivo Jimmy Oh, de Cingapura, também vice-presidente do grupo Changi Airports International.

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Teive atua no grupo Odebrecht há mais de 40 anos e foi o diretor responsável pela conclusão das obras de construção do terminal 1 do Galeão, no final da década de 70. Ele também tem passagens pela presidência da Odebrecht Engenharia e Construção, nos Estados Unidos, por dez anos, além de ter passado por obras no Equador, Portugal, Moçambique e nos Emirados Árabes. Na área de aviação, o executivo formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), atuou nos terminais de Miami, Abu Dhabi e Tripoli, na Líbia.

Já o vice-presidente da concessionária Jimmy Oh Gim Guan atua como na Changi Airports International desde 2006. Ele atuou na gestão do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi (ADIA), com experiência em desenvolvimento de negócios e investimentos aeroportuários. De acordo com a concessionária, ele deverá ser responsável pela “transferência de conhecimento operacional” para a administração do Galeão. O executivo tem formação na área de engenharia pela Universidade Nacional de Cingapura e MBA em Londres.

Na próxima quarta-feira, dia 2, serão assinados os contratos de concessão do governo federal com a nova operadora. A cerimônia, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, terá a presença da presidente Dilma Rousseff. O terminal de Confins tem assinatura agendada para o dia 4, na sexta-feira.

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Após a assinatura, os terminais ainda passarão por um período de 50 dias em “preparação”, com entrega, à Anac, do Plano de Transferência Operacional (PTO) e o Plano de Ações Imediatas (PAI). Em seguida, por um período de três meses que compreende também o período da Copa do Mundo, a operação será compartilhada com a Infraero. Somente a partir de agosto, a concessionária poderá assumir a gestão do aeroporto, em operação assistida com a empresa estatal. O prazo de operação assistida pode variar entre três e seis meses.