O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou hoje a renegociação de preços feita pela Telebrás com as empresas que venceram a licitação para o fornecimento de infraestrutura dos chamados Pontos de Presença (POPs), que farão a distribuição dos dados da rede da estatal para os usuários do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). De acordo com a Telebrás, a renegociação resultou em uma redução de R$ 43,9 milhões nos preços obtidos nos leilões do ano passado para as regiões Sudeste, Nordeste e Sul. Com isso, os valores totais caíram de R$ 411,6 milhões para R$ 367,7 milhões.
O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou em nota que a paralisação causada pelo questionamento do TCU atrasou em pelo menos 75 dias a implantação da rede, mas o impacto foi mitigado por acordos de compartilhamento das redes de outras empresas. Segundo ele, a estatal retomará imediatamente o plano de negócios e os trabalhos de interligação de 3.045 municípios nessas regiões.
A Telebrás, porém, não levou a cabo a renegociação dos contratos referentes à Região Norte, que continuará dependendo do acordo firmado no mês passado com a Eletronorte, para ampliação do atendimento de banda larga. O PNBL tem como meta levar a conexão de internet 1 megabits por segundo (Mbps), por R$ 35 mensais, a todo o País até 2014.
