Taxas médias de juros bancários não seguem os cortes da Selic

São Paulo (AE) – Levantamento divulgado ontem, pela Fundação Procon-SP mostrou que, apesar de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continuar promovendo cortes graduais na taxa básica de juros (atualmente em 14,25% ao ano) desde setembro de 2005, as taxas médias de juros praticadas pelos bancos não seguem o mesmo processo de queda e ficaram praticamente estáveis na capital paulista em outubro.

Segundo a pesquisa, realizada nos dias 3 e 4 deste mês com dez instituições financeiras, a taxa média de empréstimo pessoal foi de 5,33% ao mês (86,39% ao ano), o que representou variação negativa de apenas 0,01 ponto porcentual sobre a de setembro. Já a taxa média de cheque especial permaneceu inalterada em 8,16% ao mês (156,44% ao ano), mesmo porcentual verificado no mês anterior.

Em setembro, o estudo da Fundação Procon-SP constatou que a maior taxa de cheque especial foi cobrada pelo banco Itaú (8,50% ao mês) e a menor foi verificada na Caixa Econômica Federal (7,20% ao mês). No período, não houve quaisquer alterações das taxas praticadas pelas instituições financeiras em relação às do mês anterior.

Em relação ao empréstimo pessoal, o Itaú apareceu novamente como instituição com a taxa mais significativa (5,95% ao mês) e a Nossa Caixa apresentou a mais baixa (4,25% ao mês). Nesta modalidade, três instituições optaram pela redução e não foram verificadas elevações ante o mês anterior. A Caixa Econômica Federal alterou para 4,68% ao mês, o que representou decréscimo de 0,08 ponto porcentual e variação negativa de 1,68% em relação à taxa de setembro. O HSBC reduziu para 4,73% ao mês (queda de 0,04 ponto e variação de -0,84%) e o Banco do Brasil modificou para 4,69% ao mês, o que significou baixa de 0,03 ponto porcentual e variação de -0,64%.

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