economia

Taxas futuras de juros reagem em queda à deflação do IPCA e cessão onerosa

A queda de 0,04% do IPCA de setembro, o acordo para partilha do pré-sal entre Estados e municípios e o bom humor no exterior colaboram para mais uma sessão de fechamento da curva de juros.

O índice de preços ao consumidor veio no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O IPCA em 12 meses ficou em 2,92%, mais perto do piso da meta de inflação deste ano (2,75%) e abaixo da mediana das projeções dos analistas – intervalo de 2,89% a 3,20%, com mediana de 2,97%. O dado reforça a percepção de espaço para Selic abaixo de 5% neste ano.

Além desse dado, no acordo fechado nesta terça-feira, 8, 30% da cessão onerosa que irão para os entes federativos após o pagamento à Petrobras, R$ 10,95 bilhões (o equivalente a 15%) ficarão com os municípios, seguindo os critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O mesmo montante será destinado aos Estados, sendo dois terços distribuídos pelas regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e um terço, seguindo a determinação da Lei Kandir.

A proposta poderá ser votada nesta quarta-feira, 9, pela Câmara e, no dia 15, pelo Senado. Após o acordo, o relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), manifestou expectativa em concluir a votação da proposta no próximo dia 22.

Às 9h08 desta quarta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,77%, na mínima, de 4,81% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 5,92%, de 5,97% no ajuste de terça, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,56%, na mínima, de 6,61% no ajuste anterior.

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