A cidade de São Paulo alcançou taxa de vacância de 0,8% para escritórios corporativos de classes A e A+, no segundo trimestre do ano. Levantamento da Colliers International Brasil, aponta que o este é o sétimo trimestre consecutivo de queda na capital paulista. Ao considerar o mercado de São Paulo (que engloba a cidade de São Paulo mais a região de Alphaville) essa taxa sobe para 3,9%. Alphaville conta com a maior taxa de vacância, 27,6%, e possui atualmente 50 mil metros quadrados disponíveis.

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Em relação à cidade de São Paulo, a região da Berrini, na zona sul, possui 4% de vacância, enquanto regiões como Barra Funda, Chácara Santo Antônio, Faria Lima, Itaim, Marginal Pinheiros, Paulista, Roque Petroni e Vila Olímpia têm taxas bem próximas de zero.

Quando comparada a outros mercados da América Latina e do mundo, a taxa de vacância paulistana aparece como a mais baixa, explicando os altos valores cobrados na cidade. Em Londres, por exemplo, a taxa de vacância de escritórios de alto padrão é de 5,0%; no Rio de Janeiro, de 4,6%; em Hong Kong, de 3,1%; em Genebra, de 2,5%, e Lima, de 2,3%.

A redução da vacância em São Paulo fez com que os valores médios de locação apresentassem um acréscimo de 6,7% em relação ao trimestre anterior. A região da Faria Lima, uma das mais caras da cidade, alcançou a marca de R$ 200,00 o metro quadrado em um de seus empreendimentos. Esse valor só foi registrado no Brasil na região do Leblon, no Rio de Janeiro.

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Segundo a pesquisa da Colliers, entre as dez regiões de escritórios corporativos de classes A e A+ analisadas, metade apresenta valores de locação acima da média do mercado, que é de R$ 111,50 o metro quadrado. São elas: Marginal Pinheiros, Vila Olímpia, Paulista, Itaim e Faria Lima.