A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,1% no segundo trimestre de 2018 ante 6,8% no primeiro trimestre do ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre do ano, houve um aumento de 317 mil pessoas na população nessa condição.
Já a taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação foi de 18,7% no segundo trimestre de 2018 ante 19,1% no primeiro trimestre do ano. A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior, somadas às pessoas que buscam emprego.
No segundo trimestre de 2018, havia o equivalente a 19,474 milhões de trabalhadores desocupados ou subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, sendo 6,508 milhões deles subocupados por insuficiência de horas.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial – que abrange as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial) – foi de 18,8% no segundo trimestre de 2018, o que representa 21,128 milhões de pessoas nessa condição. No terceiro trimestre, essa taxa estava em 19,2%.