O Banco Central informou nesta terça-feira, 26, que taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 110% em junho. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade similar para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou abaixo do verificado em junho do ano passado, quando a taxa havia sido de 97%.
De acordo com os números apresentados pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo, antes chamados de “bônus, notes e commercial papers”, ficou em 44% em junho. Em igual mês de 2015 havia sido de 65%. Já os empréstimos diretos atingiram 133% no mês passado ante 128% de junho do ano passado.
No primeiro semestre, a taxa de rolagem total ficou em 50%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 38% e os empréstimos diretos, de 53% no período. O BC costuma trabalhar com uma previsão de taxa de rolagem de 100% em todos os anos, mas no mês passado informou que sua nova estimativa é de 60% para 2016.
Ações
O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 2,162 bilhões em junho, informou o Banco Centra. Em igual mês do ano passado, o resultado também havia sido positivo, em US$ 791 milhões. No acumulado deste ano, o saldo está no azul em US$ 5,988 bilhões. Pelo cálculos do BC, os investidores estrangeiros deixarão saldo positivo de US$ 4,0 bilhões em ações este ano no País.
Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 1,071 bilhão em junho e negativo em US$ 11,389 bilhões no acumulado do primeiro semestre. Para o ano, a estimativa do BC é de saldo negativo de US$ 12,5 bilhões na renda fixa.
Em junho do ano passado, essas aplicações em renda fixa ficaram negativas em US$ 242 milhões e, no acumulado do primeiro semestre de 2015, positivas em US$ 21 bilhões. O saldo foi de US$ 16,296 bilhões positivos no ano passado.