Taxa de desemprego sobe para 10,1%

Foto: Cíciro Back

Agência de emprego com candidatos a trabalho.

Rio – A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País subiu para 10,1% em março, ante 9,9% em fevereiro. Em março de 2006, a taxa de desemprego era de 10,4%.

O número de pessoas ocupadas totalizou 20,6 milhões nas seis regiões em março, com aumento de 0,7% em relação a fevereiro e 3,2% ante março do ano passado, segundo o IBGE. O número de desocupados atingiu 2,3 milhões em março, segundo o instituto, e ficou estável na comparação com fevereiro e também no comparativo a março de 2006.

Rendimento

O rendimento médio real da população ocupada ficou em R$ 1.109,50 em março, nas seis principais regiões metropolitanas do País, com estabilidade em relação a fevereiro e aumento de 5% ante março do ano passado. O IBGE divulgou ontem, pela primeira vez, os dados da massa de rendimento real efetivo da população ocupada.

Nova metodologia

O IBGE divulgou ontem toda uma nova série de resultados de rendimento médio real da população ocupada, com início em março de 2002 (data do início da série da nova pesquisa mensal de emprego). As mudanças, que não são significativas em termos de tendência dos dados, ocorreram porque o instituto passou a calcular a massa de rendimentos dos ocupados, atribuindo uma renda para os que não respondem, na pesquisa, qual é o seu rendimento.

O gerente da pesquisa mensal de emprego, Cimar Azeredo, explicou que, em 2006, 2,3% dos ocupados abordados pela pesquisa não responderam qual era o seu rendimento. A maior parte dessas pessoas têm salários elevados ou são empregadores.

O IBGE utiliza, agora, uma nova metodologia – cujas explicações detalhadas estão em nota técnica disponível no site da instituição (www.IBGE.gov.br) – que permite atribuir um valor de rendimento aos que não informaram quanto receberam. Com isso, foi possível calcular o rendimento médio real efetivo da população ocupada, que é a massa de rendimentos e consiste na soma de todos os rendimentos recebidos pelos ocupados no mês de referência da pesquisa. O indicador não equivale à massa salarial porque leva em conta não apenas os salários, mas também a renda de empregadores e ocupados por conta própria.

Com a nova série, os rendimentos médios foram revisados todos para cima e no ano passado, por exemplo, ficaram em torno de 1,3% maiores, entre os números apurados na nova série e os da série antiga. No caso de 2003 a diferença ficou em torno de 2,5%; em 2004, de 2,0%; e, em 2005, de 1,6%.

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