A taxa de desemprego em Curitiba e Região Metropolitana foi estimada em 6,3% para o mês de setembro de 2007, apresentando queda de 0,5 ponto percentual em relação a agosto e diminuição de 0,1 ponto percentual quanto a setembro de 2006.
O índice continua sendo o menor entre as maiores regiões metropolitanas do Brasil. Os dados foram divulgados ontem com base na Pesquisa Mensal de Empregos, realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) em parceria com o IBGE.
A segunda menor taxa de desemprego registrada entre as maiores regiões metropolitanas do Brasil foi a de Porto Alegre com 7,1%. A taxa média nacional de desemprego calculada pelo IBGE foi calculada em 9%. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Recife (12,6%); Salvador (13,5%); Belo Horizonte (7,5%); Rio de Janeiro (7,2%) e São Paulo (9,4%).
Rendimento
O levantamento apontou também que o rendimento real médio dos trabalhadores em setembro apresentou crescimento em relação a agosto entre o total de pessoas ocupadas. A renda ficou em R$ 1.130,60, o que representou 8% a mais para os trabalhadores do setor privado com carteira assinada. Já os trabalhadores por conta própria tiveram aumento de 3,5%.
Ainda segundo o levantamento do Ipardes e do IBGE, a massa real de rendimentos efetivamente recebidos pelas pessoas ocupadas cresceu aproximadamente R$ 5 milhões e 600 mil de julho para agosto deste ano.
Empregos
No setor privado, o número de empregados com carteira assinada, estimado em 699 mil, apesar de apresentar pequeno crescimento, não apresentou, na avaliação do Ipardes, variação significativa tanto em relação ao mês de agosto de 2007, quanto a setembro de 2006.
O número de pessoas desocupadas e procurando trabalho no mês de setembro de 2007 foi calculado em 99 mil pessoas, apontando pequena variação estatisticamente em relação ao mês anterior e ao mesmo mês do ano anterior.
Ocupação
O número de pessoas ocupadas foi estimado, no mês de setembro de 2007, em 1,466 milhões, sem apresentar crescimento significativo, tanto em relação ao mês de agosto de 2007 (mais 33 mil pessoas), quanto em relação a setembro do ano anterior (mais 89 mil pessoas).
A análise do número de pessoas ocupadas segundo os grupamentos de atividade mostra que, com relação a agosto de 2007, nenhum deles apresentou grande variação. Em relação a setembro de 2006 apenas o grupamento ?outros serviços? apresentou variação importante de 6,7%, representando um aumento de 15 mil pessoas.
O comportamento dos grupos no período de um ano (setembro 2006-setembro 2007) deu-se conforme segue: indústria extrativa, de transformação, e de produção e distribuição de eletricidade, gás e água detinha 18,7% das pessoas ocupadas, com um contingente de 258 mil pessoas. Agora, conta com 19,8% dos ocupados, para um contingente de 290 mil pessoas.
Já a construção, que detinha 7,1% dos ocupados, com 98 mil pessoas, passou a ter 6,6% dos ocupados, com um contingente de 97 mil pessoas em setembro de 2007. O comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis, que representava 20,6% dos ocupados e detinha 283 mil pessoas, e passa a 20,5% dos ocupados, com um contingente de 300 mil pessoas.
O grupo intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas, com uma participação de 14,8% dos ocupados (204 mil pessoas), ficou em 14,0%, correspondendo a 205 mil pessoas ocupadas. A administração pública, seguro social, educação, saúde e serviços sociais, com 14,9% dos ocupados e um contingente de 206 mil pessoas, passou a deter 14,2% dos ocupados, com 208 mil pessoas.
O grupo de serviços domésticos apresentou acréscimo de participação no total de pessoas ocupadas de 7,6% e o formado por outros serviços manteve a participação constante.
População
Em setembro de 2007, o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA), na Região Metropolitana de Curitiba, foi estimado em 2,611 milhões. Este contingente apresentou variação significativa tanto em relação ao mês de agosto de 2007 (0,8%, representando mais 21 mil pessoas), quanto a setembro de 2006 (3,6%, o que significa mais 90 mil pessoas). Deste total, 59,9% eram economicamente ativas (PEA) e 40,1% eram não economicamente ativas (PNEA).
A População Economicamente Ativa (PEA) foi estimada, para o mês de setembro de 2007, em 1,564 milhões de pessoas. As variações em relação ao mês anterior e a setembro de 2006, na avaliação dos técnicos, não foram significativas.
A taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa), que foi de 59,9% no mês de setembro/2007, apresentou um crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a agosto de 2007, e de 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado, sendo ambos – segundo o Ipardes e o IBGE – significativos.