Ipardes

Taxa de desemprego na Grande Curitiba é a menor do país

Dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) apontam que a taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba no mês de março foi de 5,5%, a menor para o mês desde 2003. Foi também a menor do país. A pesquisa é realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e foi divulgada nesta terça-feira (11).

Com base na pesquisa, são 88 mil pessoas procurando trabalho enquanto 1,5 milhão de trabalhadores tinha ocupação garantida no mesmo mês de março. Para realizar a PME, o Ipardes visita cinco mil domicílios por mês na Região Metropolitana de Curitiba, abrangendo 25 municípios.

A pesquisa também revelou que o rendimento médio real dos trabalhadores da Região Metropolitana de Curitiba é o segundo maior do país: R$ 1.487,50. O valor fica à frente da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e atrás da Grande São Paulo, conforme dados extraídos da pesquisa realizada pelo IBGE cuja metodologia é a mesma do Ipardes.

Outro dado positivo foi o acréscimo no rendimento dos empregados do setor privado e por conta própria. Em um ano, o rendimento médio real dos trabalhadores com carteira subiu 6,9% (R$ 1.271,50), sem carteira 12,5% (R$ 967,50) e por conta própria alta de 8,0% (R$ 1.331,50).

Estes aumentos foram bem acima da média nacional e variou 0,3% para os com carteira, 10,7% sem registro formal e 1,6% para os conta própria. A massa real de rendimentos aumentou R$ 10 milhões de janeiro para fevereiro.

Em relação aos setores que mais ocuparam pessoas, de fevereiro de 2010 para março, o grupamento educação, saúde e administração pública subiu 8,5%, o que significa um acréscimo de 19 mil pessoas. Este mesmo grupamento, em um ano, também aumentou 11,5% (25 mil pessoas) acompanhado pelo bom desempenho do setor de serviços domésticos com alta de 17,4% (15 mil pessoas).

Atividade

Já a População em Idade Ativa (PIA) foi estimada em 2,6 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade. Desse total, 60,3% compunha-se de pessoas economicamente ativas (PEA) e 39,7% de não-economicamente ativas (PNEA).

A População Economicamente Ativa foi estimada, para o mês de março, em 1,6 milhão de pessoas, o que representou um acréscimo de 56 mil (3,6%), quando confrontado com março de 2009.

A taxa de atividade (relação entre as pessoas economicamente ativas e as pessoas em idade ativa) foi de 60,3% no mês de março de 2010, apresentando estabilidade em relação ao mês de fevereiro deste ano.

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