Taxa de desemprego na eurozona é a maior em 10 anos

A taxa de desemprego na zona do euro (16 países europeus que compartilham a moeda) subiu para 9,5% em maio, o maior nível desde maio de 1999 e 2,1 pontos porcentuais acima da taxa de maio do ano passado, informou hoje a agência de estatísticas Eurostat. Em abril, o dado foi revisado para 9,3%, de 9,2%. Economistas esperavam aumento na taxa para 9,4% em maio.

Segundo a Eurostat, 273 mil pessoas se juntaram ao número de desempregados na zona do euro em maio, elevando o total de desempregados na região para 15 milhões, mais do que toda a população da Áustria e da Irlanda combinadas. No ritmo atual de aumento, a taxa de desemprego na região provavelmente ultrapassará nos próximos meses a previsão da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), que espera que a taxa atinja 9,9% no fim de 2009 e 11,5% em 2010.

A Espanha registrou a taxa de desemprego mais alta em toda a União Europeia, de 18,7%.

PPI

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro caiu 5,8% em maio de 2009 ante maio de 2008, a maior queda anual desde o início dos registros comparáveis, em janeiro de 1982, ainda segundo a Eurostat. No décimo mês consecutivo de baixa, o PPI cedeu 0,2% em maio ante abril. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam recuo de 5,6% em base anual e estabilidade em base mensal.

A Eurostat também informou que os preços de energia no atacado subiram 0,2% em maio ante abril, mas caíram 14% ante maio do ano passado. Foi a maior queda desde o recuo de 14,7% em dezembro de 1986.

O núcleo do PPI, que exclui os custos de energia e construção, caiu 0,2% em maio ante abril e 2,9% ante maio de 2008 – também queda anual recorde. As informações são da Dow Jones.

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