A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,0% no trimestre até outubro de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados na manhã desta sexta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado da série, iniciada em janeiro de 2012.
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 8,90% e 9,50%, com mediana de 9,00%. Entre agosto e outubro de 2014, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua ficou em 6,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.895 trimestre até outubro de 2015. O resultado representa queda de 1,0% em relação a igual período de 2014. Na comparação com o trimestre até julho, feita para que não haja repetição das informações coletadas (a cada mês o IBGE visita 33% dos domicílios da amostra), houve recuo de 0,7% na renda média real.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 169,6 bilhões no trimestre até outubro de 2015, queda de 1,2% ante igual período de 2014 e recuo de 0,3% ante o trimestre até julho de 2015.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas e será encerrada em fevereiro de 2016, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.