A taxa de desocupação no Estado de São Paulo ficou em 12,0% no primeiro trimestre, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais elevado da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 2012.

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Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua em São Paulo estava em 8,5%. No último trimestre de 2015, o indicador ficou em 10,1%.

A renda média real do trabalhador em São Paulo foi de R$ 2.588 no primeiro trimestre, ante R$ 2.578 no trimestre imediatamente anterior, ligeira alta de 0,4%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, entretanto, houve queda de 2,2%. No primeiro trimestre de 2015, a renda média real era de R$ 2.646 no estado.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.

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No último dia 29, o IBGE divulgou os resultados gerais do mercado de trabalho apenas para o total do País. A taxa de desocupação foi de 10,9% no primeiro trimestre.

Segundo o instituto, o resumo da pesquisa anual foi publicado antes dos dados desagregados por regiões para evitar grande defasagem de tempo entre a coleta e a divulgação. Os resultados por regiões foram conhecidos apenas hoje porque a equipe não tinha tempo hábil para fazer o detalhamento num curto período de tempo, explicou o IBGE.

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