Taxa de desemprego cai para 8,1%

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no mês de maio teve uma pequena queda em relação ao mês anterior, passando de 8,2% para 8,1%. O índice, divulgado ontem, foi apurado pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social (Ipardes) em parceria com o IBGE. Com isso, o número de pessoas desocupadas e procurando trabalho foi de mil a menos do que em abril.

O índice da RMC ficou acima apenas do de Porto Alegre, que foi de 7,7%. Nas demais regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, o resultado foi o seguinte: Salvador (15,9%), Recife (12,8%), São Paulo (10,5%), Belo Horizonte (8,9%) e Rio de Janeiro (8,5%). A taxa média das regiões pesquisadas pelo IBGE foi de 10,2%.

Rendimentos

No mês de maio, a renda média real habitualmente recebida pelas pessoas ocupadas foi de R$ 941,30, valor praticamente igual ao de abril (R$ 945,47). Na comparação entre maio de 2005 e maio de 2004, o rendimento médio manteve-se praticamente igual, que era de R$ 938,61.

Em comparação com abril, os empregados do setor privado com carteira assinada tiveram aumento de 1,8% em sua renda média e queda de 3,4% em relação a maio de 2004. Já os empregados sem registro tiveram pequeno acréscimo de 0,7% em seus rendimentos médios em relação a abril e de 6,1% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Da mesma forma os trabalhadores autônomos tiveram aumentos na renda média de 1% e de 15,9%, respectivamente.

Grupos de atividades

O grupo composto pela indústria extrativa e de transformação, produção e distribuição de eletricidade, gás e água foi o que registrou maior crescimento no número de pessoas ocupadas, com 3,5%, concentrando 19,5% desse contingente.

Os outros grupos que apresentaram aumento no número de pessoas ocupadas em relação a abril foram: comércio, reparação de veículos automotivos e de objetos pessoais e domésticos e comércio varejista de combustíveis, com 21,7% das pessoas ocupadas e crescimento de 2,1%; intermediação financeira e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas, representando 11,5% das pessoas ocupadas e crescimento de 1,3%; e ?serviços domésticos?, com 7,4% do total de ocupados e crescimento de 1%.

Com queda no número de pessoas ocupadas ficaram os grupos: construção civil, com 7,7% dos ocupados e redução de 5,5%; administração pública, defesa, seguro social, educação, saúde e serviços sociais, com 15,9% do total de ocupados e redução de 1,4% no seu contingente; e outros serviços, que compreende 15,3% do total de ocupados e teve uma queda de 2,8%.

Registro

Também o número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se praticamente igual em relação a abril: -0,3%. No entanto, quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, o acréscimo foi de 11,3%. Segundo Sachiko Araki Lira, diretora do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, esse aumento em relação a maio de 2004 representou 68 mil pessoas.

Por outro lado, a informalidade aumentou em relação a abril. O número de empregados sem registro cresceu 3,6% em relação ao mês de abril e 1,8% em relação a maio de 2004. Já o número de trabalhadores autônomos manteve-se constante em relação a abril e teve um acréscimo de 5,4% quando comparado a maio do ano passado.

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