A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País atingiu 6,4% em fevereiro, ante taxa de 6,1% em janeiro, informou nesta quinta-feira (24) o instituto em sua Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam taxa de 6,20% a 6,60%. A mediana das previsões estava em 6,40%.
O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores registrou variação negativa de 0,5% em fevereiro ante janeiro, chegando a R$ 1.540,30. O contingente de trabalhadores desocupados totalizou 1,5 milhão de pessoas e cresceu 6,0% em relação a janeiro.
Já a população ocupada somou 22,2 milhões de trabalhadores, apresentando estabilidade em relação a janeiro. O número de trabalhadores com Carteira de Trabalho assinada no setor privado foi 10,7 milhões, aumentando 1,8% em relação a janeiro.
Série histórica
Apesar da alta, taxa é a menor para o mês, desde o início da série histórica, em fevereiro de 2003. Desde 2005, as taxas de fevereiro vêm diminuindo no País. Em 2010, a taxa de desemprego foi 7,4%. Em comparação com igual mês de 2010, o rendimento médio real dos trabalhadores teve um aumento de 3,7% em fevereiro deste ano, passando de R$ 1.485,94 para R$ 1.540,30.
A população ocupada aumentou 2,4% na mesma comparação, enquanto a desocupada teve queda de 12,4%. Já os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 6,9% no período.
Leia mais
IBGE: renda real habitual recua 0,5% em fevereiro
Miriam Belchior diz que desemprego não preocupa
