A taxa anual de inflação entre os 34 países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu pelo terceiro mês seguido em julho, o que pode tornar mais difícil para os bancos centrais manterem suas políticas de estímulo monetário. No Brasil, que não integra a OCDE, porém, a taxa anual de inflação perdeu força.

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A OCDE informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de seus 34 membros subiu 1,9% na comparação com julho do ano passado, uma aceleração depois da alta anual de 1,8% registrada em junho. Os preços da energia aumentaram 4,5% nos 12 meses até julho, depois de avançarem 3,4% nos 12 meses até junho. Os preços dos alimentos cresceram 2,2%, mais do que a alta de 2,0% de junho. Excluindo itens voláteis como energia e alimentos, o núcleo do CPI na OCDE permaneceu inalterado em 1,5%.

No Japão a inflação anual subiu para 0,7% em julho, de 0,2% em junho, atingindo a taxa mais alta desde novembro de 2008. Também houve aumento na inflação dos EUA, de 1,8% em junho para 2,0% em julho. Por outro lado, a inflação anual na Itália diminuiu de 1,2% para 1,1% e no Reino Unido caiu de 2,9% para 2,8%. A inflação na zona do euro ficou estável em 1,6%.

Entre as maiores economias em desenvolvimento, a taxa anual de inflação aumentou na Indonésia e na África do Sul, mas perdeu força no Brasil, passando de 6,7% em junho para 6,3% em julho. Na Rússia e na Índia a inflação também teve desaceleração, enquanto na China a taxa anual permaneceu em 2,7%.

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