O subsídio para os consumidores de energia elétrica de baixa renda não será coberto com o aumento de tarifa para os demais consumidores nem com recursos da Contribuição sobre Intervenção no Domínio Econômico (Cide), como chegou a ser sugerido. Segundo o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, a solução definitiva para cobrir esse subsídio será tomada até 16 de dezembro e o dinheiro virá dos fundos já existentes do setor elétrico.
Estão em análise como fontes o Fundo de Dividendos, que reunirá os ganhos das geradoras federais com leilões da chamada energia velha (produzida pelas antigas usinas estatais) a partir de setembro, e a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE).
Ele disse que também está em análise o fundo com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR), que está sendo usado provisoriamente para cobrir as perdas das distribuidoras com o aumento dos consumidores de baixa renda, após mudança nos critérios de classificação feita pelo Congresso Nacional.