Aumento

Tarifa de ônibus estadual sobe até 7%

Viação Garcia, Catarinense e Reunidas foram algumas das empresas de ônibus interestaduais que operam no Paraná que confirmaram o reajuste de 7,048% nas suas tarifas a partir de hoje. Até o fechamento desta edição, Viação Cometa, Penha e Itapemirim não haviam confirmado seus respectivos reajustes.

Embora o aumento tenha sido autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última sexta-feira, cada empresa tem uma política diferente e pode aplicar o reajuste integral ou optar por repassar apenas parte desse valor ao consumidor, de acordo com informações da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati).

Os custos levam em consideração, entre outros elementos, o aumento de insumos como combustível, lubrificantes, material de rodagem, pessoal, peças e acessórios, tendo como base índices de inflação setoriais fornecidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de embarque permanece inalterada, pelo menos para os ônibus que partem de Curitiba, já que este reajuste acontece anualmente e neste ano já aconteceu em março. Promoções aéreas

Com o reajuste do preço do ônibus, viajar para outros estados de avião começa a ser uma opção ainda mais atrativa para o consumidor, dependendo do trajeto. Se as promoções aéreas já estavam boas, com este aumento, a dica é aproveitar.

“Este reajuste dos ônibus já era previsível e, a rigor, o transporte rodoviário é mais barato. Entretanto, com a perda do movimento das companhias aéreas depois da crise econômica internacional, tenta-se preencher a capacidade ociosa das aeronaves com promoções”, explica o coordenador do curso de Economia do FAE Centro Universitário, Gilmar Lourenço.

Mas os preços ofertados pelas companhias aéreas – que chegam a oferecer passagem a menos de R$ 100 para São Paulo, por exemplo, preço bem próximo do ônibus ou até muitas vezes menor não devem se manter, na opinião do economista.

Os clientes ganham na competição entre as próprias companhias aéreas e que operam ônibus para São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, mas para outras áreas, não há opção, conforme ressalta o professor do Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (Isae/FGV), Marcelo Peruzzo.

“Nem todas as áreas pelas quais operam linhas de ônibus existem voos e, se tem demanda, o preço pode variar e não haverá prejuízo para as empresas, porque as pessoas precisam do serviço e vão continuar a utilizá-lo”, afirma.

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