Supermercados venderam mais 4,11% em julho

São Paulo – O refluxo dos preços, o efeito psicológico do início da queda da taxa básica de juros e o calendário favorável (o mês com 31 dias) elevaram as vendas dos supermercados em 4,11% em termos reais (com os números deflacionados pelo IPCA) em julho em relacão a junho. Na comparação com julho de 2002, no entanto, o efeito da alta do desemprego e da queda da renda do trabalhado gerou retração de 3,89% no faturamento do setor.

Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo a entidade, a retração de vendas nos primeiros sete meses de 2003 chega a 1,5%. O setor tem adotado estratégias como diversificação do portfólio, promoções e descontos para reverter o quadro. Em valores nominais, as vendas subiram 4,32% contra junho e acumulam alta de 14,38% no ano.

Um dos motivos para a recuperação mensal em termos reais foi a queda de preços. A cesta de produtos Abrasmercado, calculada pela Indicator, ficou em R$ 187,96, valor 1,1% menor do que o observado em junho. Foi a segunda queda mensal consecutiva, após 12 meses seguidos de alta nos preços. A cesta acompanha a variação de 35 produtos de largo consumo, como itens de alimentos e de higiene e limpeza.

Entre os produtos com maiores baixas em julho destacaram-se a batata (-22,05%), o feijão (-11,61%) e a cebola (-10,68%). As altas mais fortes ocorreram nos preços da cerveja (+4,82%), carne dianteira (+3,07%) e detergente líquido(+2 96%).

A expectativa do setor é chegar ao final do ano com um crescimento positivo, revertendo o atual quadro.

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