Supermercados diversificam para melhorar resultados

O aumento feroz da concorrência e a briga diária pelo aumento da lucratividade vêm obrigando as maiores redes de supermercados do País a se reinventarem, principalmente na prestação de serviços. É um dos setores, debaixo do guarda-chuva das áreas de não alimentos, que as redes mais têm investido porque oferecem boas margens de lucro.

Um cartão que oferece assistência técnica ao consumidor de produtos de informática, som e imagem, é a mais recente estratégia do Carrefour para acelerar as vendas da área de eletroeletrônicos e computadores, um dos principais campos de disputa entre as grandes empresas de varejo. Outro plano piloto de prestação de serviço do Carrefour está sendo testado no Rio Grande do Sul. ?Há dois meses começamos a agregar lojas de conveniência em cinco postos de combustível em Porto Alegre?, diz Brito.

Os concorrentes vão pelo mesmo caminho. O Grupo Pão de Açúcar também contratou um nome forte no varejo no início do ano para acelerar o crescimento da área de não de alimentos. O grupo tem hoje 140 drogarias, 67 postos de combustível e quer fechar 2008 com 100 unidades e busca também acordos comerciais para a área de serviços. No início desse mês, por exemplo, acertou parceria com a norte-americana Cherokee, para usar a marca em produtos da área de moda e acessórios.

O Wal-Mart também considera a área de não alimentos um setor estratégico para a companhia e tem apostado nas parcerias exclusivas. Uma delas foi feita com a Dell que passou a vender pela primeira vez seus computadores no varejo brasileiro nas lojas da rede.

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