economia

Supermercados de SP consideram ‘pontual’ dificuldade de abastecimento

Os supermercados de São Paulo admitiram dificuldades de abastecimento em razão da paralisação de caminhoneiros, mas consideram que o efeito tem sido “pontual”. De acordo com o Superintendente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Carlos Corrêa, há dificuldades para repor apenas alguns itens perecíveis.

“Tivemos mais dificuldade de encontrar batata hoje e, quando há essa dificuldade, o preço sobe”, comentou Corrêa. “Mas não se trata de uma carência sistêmica”, conclui.

Frutas, legumes e verduras são os itens mais afetados pelo problema de abastecimento por que têm reposição diária no varejo e também porque a produção tende a ficar mais longe da capital em alguns casos.

O executivo da Apas considera que aumentos de preço podem ocorrer, mas ele afirma que há uma tendência de estabilização conforme os varejistas consigam diversificar fornecedores.

“Não existe um pensamento de terra devastada, esperamos que isso seja logo resolvido. O setor está atento e conversando com os fornecedores para minimizar os impactos”, conclui Corrêa.

Mesmo em outros itens também perecíveis, como as carnes, o impacto tende a ser menor. Isso porque as principais empresas de alimentos têm entrepostos mais próximos da cidade, diz o executivo. Já os itens industrializados são os menos suscetíveis a problemas porque são mais facilmente estocados.

“Hoje a mensagem da indústria não é de que não vai ser possível entregar e sim de que pode haver algum atraso”, diz Corrêa.

Ele acrescenta ainda que, no caso de itens industrializados, atrasos nas entregas podem fazer com que alguma marca fique indisponível eventualmente, mas ele descarta que isso prejudique as vendas no varejo.

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