contas públicas

Superávit é o segundo maior da história

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, fez uma avaliação bastante positiva do cenário fiscal em 2011. Ao apresentar hoje (24) o resultado das contas do governo central de janeiro, que registrou um superávit primário de R$ 14,097 bilhões, o secretário disse estar confiante no cumprimento das metas fiscais previstas para o ano. Ele abriu a entrevista fazendo questão de declarar que o superávit foi o segundo maior da história para meses de janeiro. Ele também destacou que o superávit do governo central acumulado em 12 meses até janeiro corresponde a 2,15% do PIB e está dentro da meta.

Ao comentar o aumento de 24% das despesas do governo central em janeiro, o secretário alertou que é preciso ter cuidado com a análise de apenas um mês porque, segundo ele, não mostra uma tendência. Ele fez questão de destacar que a tendência para o ano é de queda das despesas de custeio. Por outro lado, as despesas com investimento vão aumentar, embora não no ritmo verificado em janeiro, de expansão de 85%.

Augustin informou que o decreto com os detalhes do corte de R$ 50 bilhões do Orçamento só sairá na próxima quarta-feira. Ele evitou, a todo momento da entrevista, dar detalhes sobre os indicadores que vão embasar o decreto de programação orçamentária.

O secretário negou que a alta de despesas em janeiro esteja ligada à postergação de gastos de despesas do ano passado para que o governo pudesse cumprir o superávit primário. Ele descartou esse tipo de manobra fiscal.

Ele também informou que, em breve, será anunciado “crédito” ao BNDES. “Não sei se na quarta-feira também”, disse Augustin.

O secretário evitou falar também sobre o resultado das contas do governo central em fevereiro, se será robusto ou não, mas declarou que o governo trabalha para que seja superávit.

Augustin avaliou ainda que o resultado de janeiro é bom e mostra uma tendência favorável para o ano. Isso porque, segundo ele, as receitas vão ter um desempenho melhor do que ano passado, quando ainda estavam impactadas pela crise financeira internacional.

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