O Fundo Garantidor de Créditos (FGC), criado para gerenciar o mecanismo de proteção a correntistas, poupadores e investidores em caso de falência ou liquidação de instituições financeiras, reduziu em 16,3% seu superávit no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. O principal motivo foi a redução pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em setembro de 2006, da porcentagem de contribuição mensal dos bancos – de 0 025% para 0,0125%. A mesma reunião do CMN elevou de R$ 20 mil para R$ 60 mil o valor máximo garantido pelo Fundo.
Segundo o balanço do FGC, a receita líquida de arrecadação caiu de R$ 853,8 milhões no primeiros seis meses de 2006 para R$ 502 9 milhões. A receita média mensal das contribuições recuou de R$ 133,5 milhões para R$ 75,7 milhões no mesmo período.
O ativo total do Fundo passou de R$ 12,239 bilhões para R$ 14 881 bilhões, comparadas as posições em 30 de junho de 2006 e de 2007.