A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 144 milhões na primeira semana de novembro (de 2 a 8). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 9, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 2,998 bilhões e as importações, US$ 2,854 bilhões no período.
No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 12,389 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 163,543 bilhões e importações de U$S 151,154 bilhões.
A média diária das exportações em novembro foi de US$ 749,5 milhões, o que significou uma queda de 4,2% em comparação com a média diária de US$ 782,3 milhões de novembro de 2014.
A queda é reflexo do decréscimo de produtos básicos (-5,6%, de US$ 342,3 milhões para US$ 323,1 milhões) decorrente de farelo de soja, petróleo em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, algodão em bruto, café em grão e carne de frango. De acordo com o ministério, os semimanufaturados também foram responsáveis pela queda (-2,7%, de US$ 116,5 milhões para US$ 113,4 milhões), em função de semimanufaturados de ferro/aço, ferro-ligas, madeira serrada ou fendida, couros e peles, celulose e óleo de soja em bruto.
Houve alta nas vendas externas de manufaturados (+0,1%, de US$ 299,7 milhões para US$ 300,1 milhões), por conta de etanol, motores para automóveis, automóveis de passageiros.
Em relação a outubro deste ano, a retração foi de 1,9%, em razão da queda nas vendas de produtos básicos (-7,2%, de US$ 348,1 milhões para US$ 323,1 milhões). Por outro lado, cresceram as vendas de produtos manufaturados (+4,4%, de US$ 287,4 milhões para US$ 300,1 milhões) e de semimanufaturados (+1,1%, de US$ 112,1 milhões para US$ 113,4 milhões).
A média diária de importações caiu 21,1% em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 713,4 milhões contra US$ 903,6 milhões de 2014. A queda foi causada principalmente por combustíveis e lubrificantes (-51,6%), adubos e fertilizantes (-56,2%), siderúrgicos (-31,2%) e veículos automóveis e partes (-24,7%)
Ante outubro desde ano, houve aumento de 6,6%, pelo crescimento em plásticos e obras (+36,3%), borracha e obras (+27,8%), equipamentos mecânicos (+24,6%), instrumentos de ótica (+21,6%), veículos automóveis e partes (+16,8%), químicos orgânicos e inorgânicos (+15,6%) e aparelhos eletroeletrônicos (+13,7%).