São Paulo (AE) – Grandes redes de varejo na disputa pelo bolso do consumidor começam a entrar a partir de agora, faltando pouco mais de um mês para o Natal, numa guerra de marketing e promoções. A Super Casas Bahia, um megacentro de compras da rede montado no centro de convenções Anhembi, na zona norte de São Paulo, abriu ontem sua quarta edição com a expectativa de reverter um desempenho de vendas negativo.

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Para atrair um público estimado em dois milhões de pessoas, a Casas Bahia investiu R$ 15 milhões no evento, que terá shows da Disney, como no ano passado, e até casamentos coletivos. De janeiro a outubro, a rede está com uma queda acumulada de 5% no faturamento em relação a igual período de 2005, comparadas as mesmas lojas. Se forem incluídas as lojas inauguradas este ano, a perda é de 1% ante o ano anterior.

A previsão do diretor-executivo da rede, Michael Klein, é de faturar R$ 80 milhões nos 43 dias de funcionamento da loja natalina, que terá 150 expositores. O resultado, se confirmado, ficará abaixo do ano passado. Na edição da Super Casas Bahia de 2005, Klein vendeu R$ 100 milhões, cerca de R$ 30 milhões mais que o previsto. ?Estamos sendo mais realistas. O PIB não avançou este ano dentro do esperado e só tivemos crescimento nas novas lojas?, diz. A expectativa é que o faturamento da empresa cresça 10% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2005, quando alcançou R$ 1,2 bilhão em vendas. A Casas Bahia fechou 2006 com 50 novas lojas, 30 abaixo do previsto no início do ano. No total a rede conta com 550 pontos-de-venda.

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