Dezenas de milhares de manifestantes sul-coreanos protestaram neste domingo em Seul contra a cúpula do G-20, ou grupo das 20 economias mais industrializadas, que ocorrerá na capital sul-coreana nesta semana, com a polícia em alerta máximo nas ruas para reprimir possíveis episódios violentos. Sindicalistas sul-coreanos e outros ativistas locais gritaram slogans na frente da prefeitura da cidade, rodeada por centenas de policiais da tropa de choque.
“Nós continuaremos a protestar pelo aumento do salário mínimo, para resolver o problema do desemprego entre os jovens. Nunca permitiremos que 20 países de elite decidam o futuro do mundo inteiro”, disseram os sindicalistas.
A polícia sul-coreana afirma que 20 mil pessoas participaram dos protestos, enquanto os organizadores estimam o número em 40 mil. Os manifestantes distribuíram panfletos nos quais pedem às pessoas que “se levantem contra o neoliberalismo e a globalização”. Não houve violência nas duas primeiras horas de manifestação, a partir das 15h locais (4h da manhã em Brasília). Mais de 8 mil policiais foram deslocados para o centro de Seul.
Seul irá hospedar a cúpula do G-20 entre 11 e 12 de novembro. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá comparecer ao evento.
Além dos 50 mil policiais que o governo sul-coreano escalou para a segurança em Seul durante a cúpula do G-20, dezenas de milhares de soldados farão a guarda de prédios públicos e das áreas montanhosas que ficam perto de Seul. As informações são da Dow Jones.
