A criação líquida de vagas de trabalho em março foi recorde para o mês para as regiões Sudeste (191.019 postos), Sul (58.468 postos) e Norte (8.194 postos), segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho. A região Centro-Oeste (20.213 postos) ficou com o segundo melhor saldo para o período. “Mato Grosso do Sul passa por um momento de entressafra”, ressaltou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Apenas a Região Nordeste apresentou redução (de 11.479) do número de vagas. Mesmo assim, quatro Estados tiveram saldos recordes: Ceará (6.450), Maranhão (3.792), Piauí (3.423) e Rio Grande do Norte.
Em relação aos Estados, 21 apresentaram aumento do emprego formal, sendo que em 12 deles houve recordes. Os destaques foram São Paulo (125.189 postos), Minas Gerais (39.804 postos) e Rio de Janeiro (21.972). Em termos absolutos e relativos, esse desempenho é o melhor de toda a série histórica do Caged para o período.
A criação de 28.254 vagas no Rio Grande do Sul também foi o melhor saldo do Estado de todos os meses da série do Caged. Em contrapartida, os Estados que registraram redução do contingente de assalariados foram Alagoas (-17.803), Pernambuco (-13.216) e Paraíba (-4.017).
O conjunto das regiões metropolitanas dos Estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo foi responsável pela contratação de 106.627 trabalhadores com carteira assinada no mês passado. Já o interior desses aglomerados urbanos foi responsável pela criação de 135.999 postos de trabalho em março, ainda de acordo com dados do Caged. “O interior gerou mais emprego no mês de março”, constatou o ministro.