A Região Sudeste criou mais da metade das vagas formais de trabalho no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Os quatro Estados que compõem a região apresentaram um saldo líquido total de 894.012 postos com carteira assinada no período, ante o total de 1.473.320 vagas verificadas em todo o País.
A Região Sul ficou com o segundo lugar, ao gerar 271.938 postos de trabalho formais no período. As regiões Centro-Oeste (136.008 postos) e a Nordeste (113.194) apresentaram números semelhantes. Já a Região Norte foi a responsável pela inclusão de 58.168 trabalhadores no mercado formal, já descontadas as demissões de janeiro a junho.
A Região Sudeste também mantém a liderança quando são observados os dados específicos do mês passado. Em junho, o Sudeste criou 123.823 vagas formais. O resultado foi positivo, também, nas outras quatro regiões: Nordeste (37.365), Sul (24.410), Centro-Oeste (17.294) e Norte (10.060). “O Nordeste mostra que tem um potencial de crescimento imenso e já está com crescimento acima da média nacional”, observou o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Ao longo da primeira metade do ano, sete Estados do Nordeste apresentaram desempenho recorde de geração de empregos, segundo os dados do Caged: Bahia (61.334 postos), Ceará (30.110), Maranhão (18.440), Piauí (13.236), Pernambuco (9.932), Sergipe (6.167) e Paraíba (1.237). “Vale ressaltar que Pernambuco registrou resultado positivo pela primeira vez no primeiro semestre”, disse Lupi.
