Brasília – A ministra Ellen Gracie Northfleet, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou ontem liminar ao deputado João Batista Ramos da Silva (sem partido-SP), que pedia a liberação dos R$ 10,2 milhões apreendidos pela Polícia Federal em um avião na segunda-feira passada. A ministra nem sequer examinou o pedido sob o argumento de que não é competência do STF julgar atos da Polícia Federal.

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O dinheiro foi apreendido em sete malas e em Brasília, depois de contado pela Policia Federal, foi depositado em uma conta bancária judicial até que fosse comprovada a origem e o destino das cédulas. Segundo o parlamentar, que também é bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, os recursos eram provenientes de doações feitas à igreja por fiéis durante o fim de semana passada, em evento nacional da igreja.

Por esta razão, a Igreja Universal do Reino de Deus entrara durante a tarde de ontem com mandado de segurança no STF pedindo a liberação do dinheiro. Por conta do episódio, o deputado João Batista Ramos, eleito por São Paulo e que pertencia ao PFL, foi quase sumariamente expulso do partido na terça-feira, durante encontro dos principais líderes nacionais do PFL, entre eles o presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen. 

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