SP tem a cesta básica mais cara pelo 10º mês seguido

São Paulo é pelo décimo mês consecutivo a cidade com a cesta básica mais cara do País, apesar da queda de 3,69% no custo dos alimentos essenciais verificada em julho, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado hoje. O preço dos 13 alimentos essenciais que compõem a cesta da capital paulista ficou em R$ 263,38 em julho, quase R$ 10 a menos que o valor de R$ 273,48 apurado em junho. Entre janeiro e julho, a capital paulista acumula recuo de 0,67% e, em 12 meses até julho, avanço de 10,03%. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica realizou a sondagem em 17 capitais.

Nove dos 13 itens que compõem a cesta básica prevista para São Paulo tiveram recuo de preços. A queda em julho foi puxada especialmente por tomate (-20,10%), batata (-11,66%), açúcar refinado (-4,55%), banana nanica (-2,17%), farinha de trigo (-1,85%) e óleo de soja (-1,79%). As duas únicas altas foram apresentadas em feijão carioquinha (2,67%) e café em pó (1,90%). Os preços de arroz agulhinha e pão francês ficaram estáveis em julho.

Nos últimos 12 meses, em São Paulo, destacam-se entre os produtos com as maiores altas acumuladas o tomate (41,03%), óleo de soja (24,55%), farinha de trigo (20,45%), carne (17,20%), açúcar (15,38%) e café (14,24%). Batata (-20,24%), feijão (-18,10%) e arroz (-14,15%) foram os itens com declínio em 12 meses até julho.

Depois de São Paulo, as cidades com as cestas básicas mais caras entre as 17 capitais pesquisadas em julho são Porto Alegre (R$ 259,60), Florianópolis (R$ 254,84) e Vitória (R$ 250,76). Em Belo Horizonte, o valor atingiu R$ 245,09 e, em Brasília, R$ 241,89. Aracaju é a única capital pesquisada com custo abaixo de R$ 200, com valor de R$ 184,01. Na sequência das cidades com as cestas mais baratas, estão João Pessoa (R$ 204,40) e Salvador (R$ 206,58).

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