S&P muda nota do Brasil e dólar cai

A melhora da avaliação da nota do Brasil pela agência de classificação S&P (Standard & Poor?s) contribuiu para uma queda de 0,24% do dólar, que fechou cotado a R$ 2,938. Antes da notícia sobre a elevação da perspectiva do “rating” do País, de estável para positiva, a moeda americana operava perto da estabilidade, após ter superado a barreira dos R$ 2,95 com uma cotação máxima de R$ 2,955 (uma alta de 0,34%).

A decisão da S&P fortalece as apostas de que o “rating” brasileiro seja elevado no curto prazo. Para o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, o atual nível do risco-país sugere uma elevação do “rating” no primeiro trimestre de 2004.

Com o anúncio da S&P, o risco-Brasil mudou de direção e passou a cair, voltando a ficar abaixo dos 500 pontos, caindo mais de 1%, aos 495 pontos. Já o C-Bond, principal papel da dívida do País, subiu e voltou a superar 97% do valor de face.

No seu comunicado, a S&P citou a redução da exposição cambial da dívida brasileira como um dos fatores positivos para elevar de estável para positiva a perspectiva do rating da dívida do País.

A agência informou que a participação dos títulos atrelados ao dólar na dívida doméstica caiu para cerca de 24% no mês passado ? abaixo dos 37% ao final de 2002. Essa queda foi resultado, principalmente, da política “agressiva” de redução na rolagem dos papéis cambiais.

Nesta semana, o Banco Central anunciou que fará o resgate integral dos títulos cambiais que vencem no dia 18. Será a terceira vez que a autoridade monetária deixará de realizar leilão para renovar papéis corrigidos pelo câmbio.

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