Depois de rebaixar o rating soberano do Brasil de BBB- para BB+ e manter a perspectiva negativa, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s realizou uma série de alterações nos ratings e perspectivas de diversas entidades corporativas e de infraestrutura do Brasil.
Segundo nota da S&P, 31 entidades brasileiras tiveram o rating rebaixado. Ao mesmo tempo, a agência afirmou os ratings e manteve a perspectiva estável de seis entidades e manteve os ratings e a perspectiva negativa de três entidades. A agência alterou ainda para negativa a perspectiva de 14 entidades. “Nós continuaremos a monitorar as condições econômicas para incorporar ainda mais impactos em potencial sobre os ratings dessas empresas”, divulgou a S&P.
As entidades com rating rebaixado para BB+ na escala global e brAA+ em escala nacional e perspectiva negativa foram:
– Companhia de Gás de São Paulo – Comgás;
– Companhia Energética do Ceara – Coelce;
– Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro);
– ***Eletrobras-Centrais Elétricas Brasileiras S.A.;
– Transmissora Aliança de Energia Eletrica S.A. (TAESA);
– Neoenergia S.A.;
– Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA;
– Companhia Energética do Rio Grande do Norte – COSERN;
– Companhia Energética de Pernambuco – CELPE;
– ***Itaipu Binacional;
– Atlantia Bertin Concessões S.A. (AB Concessões);
– Rodovia das Colinas S.A.;
– Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A.;
– Arteris S.A.; — Autopista Planalto Sul S/A.;
– CCR S.A.;
– Autoban – Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A.;
– Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A.;
– Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas S.A.;
– Ecorodovias Concessões e Serviços S.A.;
– Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.;
– Santos Brasil Participações S.A.
***ratings em escala global rebaixados para BBB-/escala nacional mantiveram-se em brAAA; perspectiva negativa
A agência também rebaixou o rating em escala global das empresas listadas abaixo em um ponto, com perspectiva negativa, e afirmou os ratings brAAA em escala nacional de todas elas. A perspectiva em escala nacional do Grupo Votorantim, Ultrapar e Multiplan é negativa, enquanto a perspectiva das demais se mantém estável.
– AmBev;
– Globo Comunicação e Participações S.A. (Globo);
– Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (Multiplan);
– Ultrapar Participações S.A. (Ultrapar);
– Votorantim Participações S.A.;
– Votorantim Industrial S.A.;
– Votorantim Cimentos S.A.
As empresas listadas abaixo foram colocadas sob avaliação para possível rebaixamento com implicações negativas:
– Braskem S.A.;
– Klabin S.A.;
– Odebrecht Engenharia e Construção S.A.;
– Baesa – Energética Barra Grande S.A.
– Duke Energia International Geração Paranapanema S.A.;
– Tractebel Energia S.A.
A agência afirmou os ratings das seguintes empresas sem alteração de perspectiva:
– Ache Laboratórios Farmacêuticos S.A.;
– BRF S.A.;
– Embraer S.A.;
– Fibria Celulose S.A.;
– Gerdau S.A.;
– Natura Cosméticos S.A.;
– Telefonica Brasil S.A.;
– Vale S.A.;
– Vale Canada Ltd;
A S&P afirmou o rating em escala global das empresas listadas abaixo e revisou a perspectiva das companhias para negativa. A perspectiva em escala nacional das empresas também foi revisada para negativa, exceto da Raizen, que se mantém estável:
– Raizen (que é uma combinação da Raizen Energia S.A. e Raizen Combustiveis S.A.);
– Localiza Rent a Car S.A.;
– Ampla Energia e Servicos S.A;
– Cachoeira Paulista Transmissora de Energia S.A.;
– Norte Brasil Transmissora de Energia S.A.
A agência rebaixou os ratings em escala nacional para brAA das seguintes empresas, com perspectiva negativa:
– Companhia Energética de Minas Gerais S.A.;
– Cemig Distribuição S.A.;
– Cemig Geração e Transmissão S.A.;
– CPFL Energia S.A.;
– Companhia Paulista de Forca e Luz;
– Companhia Piratininga de Forca e Luz;
– Rio Grande Energia S.A.;
– Bandeirante Energia S.A.;
– Espírito Santo Centrais Elétricas S.A